2008-09-09

A escalada dos preços do petróleo está a ameaçar a saúde económica de muitas regiões do mundo. Mas, é esta subida dos preços que está a providenciar receitas recorde aos produtores do ouro negro. Por isso, procuram bons negócios para filtrarem o excesso de liquidez. A competitividade, a projecção mediática, o volume de investimentos que a actividade requer e a ligação a marcas de grande prestígio tornaram o negócio do futebol numa das grandes apostas dos últimos anos.

Sulaiman Al-Fahim, membro da família real de Abu Dhabi e representante do fundo de investimento ADUG (Abu Dhabi United Group) lançou recentemente um empreendimento imobiliário de 60 mil milhões de dólares e o fundo de Abu Dhabi adquiriu o clube inglês Manchester City por 247 milhões de dólares. O objectivo é transformar o Manchester City no maior clube da Premier League.

A Gazprom, em Dezembro de 2005, adquiriu 51% das acções do clube Zenit de São Petersburgo por 27,9 milhões de euros. No final do ano passado, a empresa exibia uma capitalização de mercado superior a 330 mil milhões de dólares. Também a quinta maior empresa petrolífera do país, a Sibneft, já se entregou ao negócio. Patrocina o CSKA com 54 milhões de euros.

Mais do que uma extravagância, o futebol, dirigido nos moldes actuais, consegue servir algumas das pretensões financeiras dos “homens do petróleo”.

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